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Angola Empresa do General Dino

BRASILEIROS ASSALTAM BIOCOM Trabalhadores da BIOCOM, agora encorajados pelos novos ventos que passam pela intervenção do Governo com intenção de resgatar as empresas, públicas e outras criadas com fundos públicos, muitas delas por via da SONANGOL, partiram para um processo de denúncias de situações recalcadas, apesar de o fazerem, ainda, sob anonimato, em face das políticas de gestão intimidatórias e de retaliação que pesa sobre eles. Gerida à “boa maneira” da Odebrecht (não é por acaso que a atual direção é, quase, completamente composta por cidadãos de nacionalidade brasileira), a BIOCOM viu-se nos últimos meses desprovida dos seus melhores quadros angolanos, despedidos, seletivamente, sob pretexto de uma suposta crise financeira, em contraponto, substituídos por trabalhadores vindos do Brasil, com elevados salários em divisas, incentivos de mobilização, viagens de folga, férias além do arrendamento de residências luxuosas em Talatona e despesas com escolas dos filhos para os expatriados seniores. De notar que a maior parte dos técnicos angolanos despedidos do complexo agroindustrial BIOCON, têm entre os oito e quinze anos de casa.   A BIOCOM, é um Consórsio entre o Governo de Angola, SONANGOL e COCHAM (esta última propriedade do General Leopoldino do Nascimento (Dino) e explora o projeto agroindustrial, em que o principal Core Businesé a produção de biocombustível derivado da cana de açucar e, por agregado a produção de açucar. Os trabalhadores que vimos citando, denunciam como sendo uma farsa a implementação na empresa de um programa denominado (PDI), segundo o qual cada expatriado deve ter um formando nacional para o substituir no final do contrato. Põe-se a questão sobre, em mais de 10 anos de funcionamento, quantos nacionais já substituíram expatriados e quantos foram despedidos e porquê? Com realce para as posições de líder III, supervisores e coordenadores? Segundo os denunciantes, a política de quadros da BIOCAN assenta na premissa de afastamento ou transferências de quadros que atinjam a maturidade nas respetivas áreas e, até mesmo, demissões sob diferentes pretextos. “É uma autêntica máfia” dizem, da qual, Dorivan, um expatriado brasileiro, que se queria honesto, posicionando-se ao lado da verdade terá sido vítima com a sua expulsão. Sabe-se ser intenção dos atuais gestores manterem a BIOCON refém do sócio ODEBRECHT e do Brasil. Há cerca de 2 anos a BIOCON começou a ter, de forma acelerada, problemas graves com os equipamentos e falta de peças de reposição, o que terá comprometido a safra de 2018.  Veio a saber-se, a posterior, que tudo não terá passado de um processo de sabotagem, porque um trator de colheita, com vida útil de 15 anos, apenas funcionava em menos de 5 anos. São frequentes, na empresa, relatórios forjados de avarias em equipamentos, que obrigam a permanente aquisição, por via da própria ODEBRECHT, no Brasil de novos equipamentos e peças de reposição, num negócio altamente lucrativo para aparte brasileira e, claro está, em prejuízo para o Estado angolano, que não tem capacidade de controle Naquele Consórcio, onde até os mecânicos são brasileiros. O mais grave põe-se na rejeição de candidaturas de mecânicos, agrônomos ou engenheiros angolanos, sob pretexto da empresa não possuir capacidade financeira para pagar elevados salários, condizentes com a categoria dos mesmos, contratando, de seguida, no Brasil, compatriotas seus, que, na maior parte das vezes, vêm aprender com os angolanos e auferem salários milionários, em divisas, para além de outros encargos que são imputados à BIOCOM. Uma gestão danosa, de um “gigante”, afinal com pés de barro, que se transformou num autêntico sorvedouro de divisas, e que, se melhor controlado pelos Sócios Nacionais, COCHAM, SONANGOL e Estado Angolano, poderia deixar de ser deficitário e poder-se-ia estancar a sangria de quadros angolanos cujos despedimentos poderá comprometer a safa do presente ano de 2019.
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